O escritor Ariano Suassuna, autor de livros como "O Auto da Compadecida" e "O Santo e a Porca", morreu nesta quarta-feira (23), aos 87 anos. Ele teve uma parada cardíaca provocada pela hipertensão intracraniana. A família ainda não informou os detalhes do funeral.
Suassuna estava internado desde a noite de segunda-feira no Real Hospital Português de Recife, após sofrer um AVC hemorrágico. O estado de saúde de Suassuna, que estava em coma e respirando com ajuda de aparelhos, teve um piora na noite de terça com queda da pressão arterial e pressão intracraniana muito elevada. Ele deu entrada na instituição às 20h de segunda com sangramento no cérebro e foi atendido também pelo médico da família que o acompanha há anos.
Na manhã de terça, o hospital divulgou boletim médico informando que o escritor foi submetido a uma cirurgia neurológica às pressas. "O quadro clínico é considerado grave, mas estável. Ariano foi submetido, na noite desta última segunda-feira, a um procedimento cirúrgico com colocação de dois drenos para controlar a pressão intracraniana, provocada por um AVC hemorrágico. Não há previsão de alta da UTI", dizia o boletim médico do hospital.
Em agosto do ano passado, Suassuna sofreu um infarto agudo do miocárdio e, semanas depois, foi internado com um quadro de aneurisma cerebral.
Suassuna é o terceiro integrante da Academia Brasileira de Letras a morrer em três semanas. No dia 3 de julho foi Ivan Junqueira e no dia 18, João Ubaldo Ribeiro. Apesar de não integrar o órgão, o escritor Rubem Alves morreu no dia 19.
Fonte Uol
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