O filósofo grego Heráclito (sexto século antes de Cristo) dizia que “o laço que não se vê é mais forte do que o laço que se vê”. Precisamos sobreviver a certos processos sinistros que se escondem por trás da religião e usam o nome de Deus em vão sem demonstrar isso claramente. A presença e a influência do joio no meio do trigo têm uma longa história e foram primeiramente denunciadas por Jesus numa de suas parábolas (Mt 13.36-43).
Embora sejam coisas berrantes, nem sempre provocam espanto por causa da mistura religiosa. No início deste ano, por exemplo, realizou-se, em Arraial do Cabo, RJ, o primeiro retiro espiritual “cristão gay” e, no feriado de Corpus Christi (10 de junho), foi a vez do segundo encontro de “naturistas cristãos”, realizado na praia de Abricó, em Grumari, RJ. O processo é tão sorrateiro que o jornal evangélico que publicou a notícia, publicou também uma foto de seis nudistas, quatro com as mãos levantadas em atitude de adoração (três homens e uma mulher) e dois com a Bíblia aberta na mão (um homem e uma mulher). Segundo o jornal, os chamados “naturistas cristãos” reúnem metodistas, batistas, quadrangulares, católicos, membros da Igreja Metropolitana (a denominação homossexual de origem americana) e outros.
O mesmo jornal noticia o “novo casamento” de certo cantor evangélico (também ministro de música) com a filha de uma pastora, sob as bênçãos do “pastor das estrelas”, no “requintado espaço” de um grande shopping center na zona sul do Rio de Janeiro, com a presença de “ilustres convidados” e com lua-de-mel na “romântica capital da França”. Parecia uma nota da revista Caras. O ensino evangélico de um só casamento foi ocultado pela bem estudada pompa e circunstância.
Parodiando a máxima de Heráclito, poderíamos dizer que o processo em marcha que não se enxerga é mais perigoso que o processo em marcha que se enxerga. São os processos da soberba, da pressão dos números, da mercantilização do sagrado, da secularização, da mundanização, da midiatização, da profanação, do relativismo ético etc. Esses processos de envenenamento gradual vão transformando a igreja cristã numa igreja sem a presença de Jesus, como a igreja em Laodicéia, a cujo pastor o próprio Senhor, do lado de fora, diz: “Eis que estou à porta e bato” (Ap 3.20). Preocupamo-nos mais com a vigilância teológica e menos com a vigilância ética, quando deveríamos nos preocupar com ambas porque uma completa e fortalece a outra.
Por vestirem roupa de anjos e não de demônios não é muito fácil sobreviver a esses processos danosos e destruidores.
W. Law
Embora sejam coisas berrantes, nem sempre provocam espanto por causa da mistura religiosa. No início deste ano, por exemplo, realizou-se, em Arraial do Cabo, RJ, o primeiro retiro espiritual “cristão gay” e, no feriado de Corpus Christi (10 de junho), foi a vez do segundo encontro de “naturistas cristãos”, realizado na praia de Abricó, em Grumari, RJ. O processo é tão sorrateiro que o jornal evangélico que publicou a notícia, publicou também uma foto de seis nudistas, quatro com as mãos levantadas em atitude de adoração (três homens e uma mulher) e dois com a Bíblia aberta na mão (um homem e uma mulher). Segundo o jornal, os chamados “naturistas cristãos” reúnem metodistas, batistas, quadrangulares, católicos, membros da Igreja Metropolitana (a denominação homossexual de origem americana) e outros.
O mesmo jornal noticia o “novo casamento” de certo cantor evangélico (também ministro de música) com a filha de uma pastora, sob as bênçãos do “pastor das estrelas”, no “requintado espaço” de um grande shopping center na zona sul do Rio de Janeiro, com a presença de “ilustres convidados” e com lua-de-mel na “romântica capital da França”. Parecia uma nota da revista Caras. O ensino evangélico de um só casamento foi ocultado pela bem estudada pompa e circunstância.
Parodiando a máxima de Heráclito, poderíamos dizer que o processo em marcha que não se enxerga é mais perigoso que o processo em marcha que se enxerga. São os processos da soberba, da pressão dos números, da mercantilização do sagrado, da secularização, da mundanização, da midiatização, da profanação, do relativismo ético etc. Esses processos de envenenamento gradual vão transformando a igreja cristã numa igreja sem a presença de Jesus, como a igreja em Laodicéia, a cujo pastor o próprio Senhor, do lado de fora, diz: “Eis que estou à porta e bato” (Ap 3.20). Preocupamo-nos mais com a vigilância teológica e menos com a vigilância ética, quando deveríamos nos preocupar com ambas porque uma completa e fortalece a outra.
Por vestirem roupa de anjos e não de demônios não é muito fácil sobreviver a esses processos danosos e destruidores.
W. Law
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