Um chimpanzé teria planejado ataques a visitantes do zoológico onde é mantido, em uma das evidências mais fortes já coletadas até hoje de comportamento cognitivo, ou racional, em animais.
Provar que animais têm a capacidade de antecipar estados mentais futuros sempre foi tarefa difícil de comprovar, de acordo com Mathias Osvath, um dos responsáveis pelo estudo publicado nesta segunda-feira na revista científica Current Biology.
A pesquisa teve início depois que, em meados dos anos 1990, funcionários do zoológico de Furuyik, na Suécia, descobriram que o chimpanzé coletava e guardava pedras que seriam, posteriormente, arremessadas contra o público.
Outras espécies
O macaco Santino guardava as pedras enquanto estava calmo, antes da abertura do zoológico. Os arremessos aconteciam horas depois, durante demonstrações de dominância, quando o primata já se encontrava em um estado mais agitado.
Santino havia, inclusive, desenvolvido uma técnica para detectar pedaços mais vulneráveis do concreto de sua jaula, que poderiam ser mais facilmente retirados.
Quando a água entrava por dentro de frestas no concreto e se congelava, o pedaço de concreto se tornava mais frágil e produzia um som diferente ao toque.
Santino foi observado dando tapas no concreto para descobrir os pontos mais fracos, destacando pequenos pedaços e os armazenando em estoques para munição.
"Estou pessoalmente convencido de que pelo menos os chipanzés planejam para necessidades futuras", disse o professor Osvath.
"Não me surpreenderia se descobríssemos esse tipo de comportamento em golfinhos e outras espécies", disse ele.
Fonte: Agência EFE
Provar que animais têm a capacidade de antecipar estados mentais futuros sempre foi tarefa difícil de comprovar, de acordo com Mathias Osvath, um dos responsáveis pelo estudo publicado nesta segunda-feira na revista científica Current Biology.
A pesquisa teve início depois que, em meados dos anos 1990, funcionários do zoológico de Furuyik, na Suécia, descobriram que o chimpanzé coletava e guardava pedras que seriam, posteriormente, arremessadas contra o público.
Outras espécies
O macaco Santino guardava as pedras enquanto estava calmo, antes da abertura do zoológico. Os arremessos aconteciam horas depois, durante demonstrações de dominância, quando o primata já se encontrava em um estado mais agitado.
Santino havia, inclusive, desenvolvido uma técnica para detectar pedaços mais vulneráveis do concreto de sua jaula, que poderiam ser mais facilmente retirados.
Quando a água entrava por dentro de frestas no concreto e se congelava, o pedaço de concreto se tornava mais frágil e produzia um som diferente ao toque.
Santino foi observado dando tapas no concreto para descobrir os pontos mais fracos, destacando pequenos pedaços e os armazenando em estoques para munição.
"Estou pessoalmente convencido de que pelo menos os chipanzés planejam para necessidades futuras", disse o professor Osvath.
"Não me surpreenderia se descobríssemos esse tipo de comportamento em golfinhos e outras espécies", disse ele.
Fonte: Agência EFE
BBC Brasil.com
Um comentário:
BRASÍLIA ESTÁ CHEIO DE CHIPANZÉS.( E COMO ELES PLANEJAM BEM O FUTURO- DELES).
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