Em dias quentes, em que os termômetros ultrapassam a casa dos 24 graus, o risco de morte por infarto agudo do miocárdio aumenta 11% na capital, atesta pesquisa realizada pela Sociedade Paulista de Cardiologia (Socesp). Para chegar ao resultado, os pesquisadores analisaram 12.007 casos de vítimas fatais de "pane do coração". O impacto direto das altas temperaturas em um dos órgãos mais importantes do corpo humano foi medido por meio do cruzamento de três bancos de dados.
A Prefeitura de São Paulo forneceu dados sobre morte por enfarte; na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) foi obtido o índice de concentração de poluentes; e um terceiro dado sobre a temperatura média diária teve como base as medições pelo Instituto de Geofísica da Universidade de São Paulo. "Entre 20 e 21 graus foi obtida a menor taxa de infarto", afirma um dos autores do estudo, Luiz Antônio César, vice-presidente da Socesp e médico do Incor. "A medida que a temperatura aumentou, o risco de problemas também cresceu, atingindo um acréscimo de 11% na escala entre 23,8 e 28 graus", completa.
Ontem, informa o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os paulistanos enfrentaram mais um dia em que a condição climática foi arriscada ao coração. A média diária ficou em 33,3 graus. A explicação para o calor influenciar no risco de problemas cardiovasculares é que o suor em excesso promove a concentração de colesterol, queda da pressão e deixa o sangue mais denso, condições ideais para o enfarte e derrame.
Conclusões semelhantes estão em outro estudo brasileiro, publicado na Revista de Saúde Pública, feito com 7 mil pacientes que chegaram aos prontos-socorros em 1993. Foi concluído que 4,9% das internações anuais por infartos e 2,8% das de derrame são devido à alta temperatura. E um relatório publicado em 2005 pelo Centers for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), entidade norte-americana, apontou que entre 1979 a 2002, 4.780 mortes foram atribuídas à exposição ao calor extremo.
Idosos
Não é apenas o coração o único que adoece em dias bem quentes. Paulo Olzon, clínico geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), lembra que os efeitos na saúde são vários e que algumas pessoas, em especial os idosos, podem até mesmo morrer de calor. "Um diagnóstico que quase não é feito no Brasil, mas que existe. É a hipertermia, quando o corpo não consegue eliminar o calor, situação muito comum de ser relatada em países da Europa e nos EUA." As informações são do Jornal da Tarde.
A Prefeitura de São Paulo forneceu dados sobre morte por enfarte; na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) foi obtido o índice de concentração de poluentes; e um terceiro dado sobre a temperatura média diária teve como base as medições pelo Instituto de Geofísica da Universidade de São Paulo. "Entre 20 e 21 graus foi obtida a menor taxa de infarto", afirma um dos autores do estudo, Luiz Antônio César, vice-presidente da Socesp e médico do Incor. "A medida que a temperatura aumentou, o risco de problemas também cresceu, atingindo um acréscimo de 11% na escala entre 23,8 e 28 graus", completa.
Ontem, informa o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os paulistanos enfrentaram mais um dia em que a condição climática foi arriscada ao coração. A média diária ficou em 33,3 graus. A explicação para o calor influenciar no risco de problemas cardiovasculares é que o suor em excesso promove a concentração de colesterol, queda da pressão e deixa o sangue mais denso, condições ideais para o enfarte e derrame.
Conclusões semelhantes estão em outro estudo brasileiro, publicado na Revista de Saúde Pública, feito com 7 mil pacientes que chegaram aos prontos-socorros em 1993. Foi concluído que 4,9% das internações anuais por infartos e 2,8% das de derrame são devido à alta temperatura. E um relatório publicado em 2005 pelo Centers for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), entidade norte-americana, apontou que entre 1979 a 2002, 4.780 mortes foram atribuídas à exposição ao calor extremo.
Idosos
Não é apenas o coração o único que adoece em dias bem quentes. Paulo Olzon, clínico geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), lembra que os efeitos na saúde são vários e que algumas pessoas, em especial os idosos, podem até mesmo morrer de calor. "Um diagnóstico que quase não é feito no Brasil, mas que existe. É a hipertermia, quando o corpo não consegue eliminar o calor, situação muito comum de ser relatada em países da Europa e nos EUA." As informações são do Jornal da Tarde.
Fonte: Da Agência Estado
Em São Paulo
Um comentário:
AS CRIANÇAS E PRINCIPALMENTE OS MAIS IDOSOS, SÃO DE FATO, OS QUE MAIS SOFREM. JÁ CHEGA O STRESS DO DIA A DIA. XÔ ENFARTO!
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