quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Folhas de Relva

Nada me alegra mais do que encontrar nas pessoas o amor pela poesia. Assim como as crianças e os injustiçados, os poetas devem ser protegidos enquanto quisermos ser humanos.

Nunca fui nem serei poeta, mas se eu pudésse seria a mãe de todos, daria a cada um deles um lugar no mundo como o que merece um anjo.

Por isso, publico aqui um pequeno trecho de Folhas de Relva de Walt Whitman na bela tradução de Rodrigo Garcia Lopes da ed. Iluminuras. Algo pleno e certeiro de alguma verdade que ainda não compreendemos.


O passado empurra você e eu e todo mundo da mesmíssima maneira,
E a noite pertence a você e a mim e a todo mundo,
E o que ainda não foi experimentado e o que será depois é seu e meu e de todo mundo.

Não conheço o que não foi experimentado e o que vem depois,
Mas sei que é líquido e certo e vivo e o bastante.


Marcia Tiburi

Um comentário:

Unknown disse...

Amigo; Você é um poeta. (é que os verdadeiros poetas são modestos e humildes, e existem muitos deles que dizem que não são). Felizes os que nesse mundo de massificação mental, onde a tv diz :Tome Guaraná, Beba Coca-Cola,tem a coragem de pensar por conta própria. Continue assim, chutando o pau da barraca!!