O abastecimento dos 670 postos revendedores da Paraíba deverá ser
regularizado nas próximas horas, isso por que o comando de greve do
Sindicato dos Caminhoneiros resolveu acolher a decisão da justiça que
liberou o acesso e o carregamento total dos veículos transportadores de
combustíveis, revelou o presidente do Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindipetro-PB), Omar Hamad
Filho, que participou, neste sábado (26), de uma reunião no Porto de
Cabedelo.
Omar elogiou a postura dos caminhoneiros, “que promoveu até aqui um movimento ordeiro”,
voltou a ressaltar a causa como justa e disse que a Paraíba deve sair
dessa situação em situação mais confortável que os demais estados.
Omar disse que o cumprimento da liminar não quer dizer que o suprimento
aos postos esteja normalizado, uma vez que isso dependerá agora da
decisão dos próprios motoristas, “mas acreditamos que estamos
próximos da resolução do impasse”. “É importante dizer que não tivemos
colapso de combustíveis, embora a escassez de produtos, fruto da
mobilização justa dos caminhoneiros”, registrou.
O presidente do sindipetro-PB também agradeceu a mediação promovida pelo
‘gabinete de crise’, formado para dirimir os efeitos da situação no
Estado, e enalteceu a postura do presidente do Sindicato dos
Caminhoneiros, Emerson Galdino, “pela forma como vem conduzindo a
mobilização”.
“Em pleno sábado, encerrando mais uma reunião produtiva e que
deliberou pela retomada do abastecimento aos postos de combustíveis na
Paraíba, graças a sensibilidade dos Sindicatos dos Caminhoneiros que
decidiu cumprir a decisão judicial de uma liminar do Sindipetro-PB.
Durante esse tempo, o diálogo foi fundamental a partir de um gabinete de
crise que constituímos. Agradecer ao presidente Emerson, dos
Caminhoneiros, Gilmara, do Porto de Cabedelo, o pessoal dos terminais,
Major Kelton e demais envolvidos”, agradeceu.
Omar Aristides Hamad Filho voltou a defender a redução dos impostos que
respondem por 45% da composição de valores de combustíveis, como a
gasolina. “Nossa luta deve ser pela revisão da política da Petrobras,
mas pela redução dos impostos”, finalizou.
ParaibaOnLine
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