Sou Alexandre o grande, diante de mim prostram-se os reinos, eu sou possuidor de muitas riquezas”.
Diógenes sem esboçar sinal algum de surpresa, unicamente respondeu ao general:
– “Eu sou Diógenes, e isto me basta”.
Alexandre, pasmo com a reação indiferente de Diógenes frente a sua imponência, ainda tentou persuadi-lo, com o pretexto de fazer o filosofo segui-lo:
– “Ouvi muito sobre sua sabedoria, e te ofereço metade de minhas riquezas se quiser acompanhar-me”.
Diógenes para a surpresa de Alexandre e de todos que estavam presentes, prontamente respondeu:
– “De você não desejo nada, quero apenas que saia da frente do meu sol pois estás me fazendo sombra”.
Os soldados do temível general ainda quiseram zombar de Diógenes, mas foram censurados por Alexandre que lhes repreendeu desta maneira:
– “Não zombem deste homem, pois se eu não fosse Alexandre Magno, eu queria ser Diógenes.
Alexandre então se retirou, deixando em paz o filósofo sem nunca esquecer o exemplo de Diógenes, tendo também a certeza de que estivera diante do mais diferente homem de seu tempo.
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