Me pergunto como pude sucumbir nesta
vertigem que eu mesmo provocava e temia. Flutuava entre nuvens erráticas
e falava sozinho diante do espelho com a vã ilusão de averiguar quem
sou. Era tal meu desvario, que em uma manifestação estudantil com pedras
e garrafas tive que buscar forças na fraqueza para não me colocar na
frente de todos com um letreiro que consagrasse minha verdade: Estou
louco de amor.
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