sábado, 28 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
São João
Em outros continentes como a Ásia e a África festejava-se neste período com a fogueira, para afugentar as influências negativas, a fome e o frio. A Igreja, por sua vez, nos conta que a fogueira representa o evento em que foi acesa uma chama em frente à casa de Isabel, mãe de João, para avisar a Maria e José que a criança havia nascido.
Simpatias para o dia de São João:
Na fogueira:
Com um papel branco à mão, coloca-se por cima da fogueira, sem queimar. Vai-se rezando uma Salve Rainha, girando o papel e a fumaça vai fazendo um desenho, cuja figura é o rosto do homem com quem vai se casar.
Água na bacia:
A moça pega uma bacia virgem, enche com água, e vai para a beira da fogueira com a bacia na mão. Reza uma Ave-Maria e quando terminar a sombra do rapaz aparecerá na água.
Pingo de vela:
Na beira da fogueira, a moça coloca uma bacia, um prato ou uma tigela com água e acende uma vela. (Que não pode apagar). Enquanto vai rezando uma Ave Maria, os pingos da vela devem estar caindo na água. Ao final da oração, estará formada a letra do homem com quem ela vai se casar.
Da virgem
No dia de São João a moça interessada em saber quanto anos faltam para se casar, deve procurar uma moça virgem. A moça deve arrancar-lhe um fio de cabelo. Enrolar então numa aliança de mulher casada esse fio, e pendurar a aliança no meio da boca de um copo com água pela metade. Atenção! A aliança pendurada ao fio deve ficar bem no meio do copo. Reza-se então uma Salve Rainha e quando chegar no trecho "nos mostrai", a moça deve pedir para a Santa lhe mostre os anos que faltam para o casamento. É quando acontece um fenômeno. A aliança começa a balançar, batendo na borda do copo. Quantas forem as batidinhas, serão os anos que faltam para o casamento. Detalhe: se não bater nenhuma vez, ou a moça casa no mesmo ano, ou então pode vender o enxoval.
Doze Badaladas
Na noite de São João, nas doze badaladas noturnas, a moça pega uma faca virgem e enfia num tronco de bananeira. O nome do homem amado, sai bonitinho na faca. Detalhe, tem de ser em segredo. Ninguém pode saber que a moça está fazendo a simpatia.
Veja mais sobre o santo da sua devoção no santuário do www.bemzen.com:"
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Dorme, ruazinha... É tudo escuro...
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranqüilos...
Dorme... Não há ladrões, eu te asseguro...
Nem guardas para acaso persegui-los...
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos...
O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão...
Dorme, ruazinha... Não há nada...
Só os meus passos... Mas tão leves são
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração...
(QUINTANA, Mário. Soneto II. In: ─ . A Rua dos Cataventos; org. Tânia F. Carvalhal. São Paulo: Globo, 2. ed., 2005, pp. 20, “Coleção Mario Quintana”.)
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Concurso no Tribunal de Justiça da Paraiba
por Evandro da Nóbrega,
coordenador de Comunicação Social do Judiciário paraibano
A sessão extraordinária que o Tribunal Pleno do TJ-PB realizou na manhã desta segunda-feira, 16 de junho, atendeu, entre outras coisas, à expectativa de grande número de interessados no Concurso Público que o Poder Judiciário realizará proximamente, a fim de preencher vagas em seus quadros de servidores.
Os desembargadores que compõem o Pleno aprovaram, por unanimidade, Projeto de Resolução apresentado pelo desembargador-presidente Antônio de Pádua Lima Montenegro, regulamentando justamente este Concurso Público que será realizado para os cargos de analista, técnico e auxiliar judiciário.
Não foi possível ainda fixar o número de vagas, mas este, evidentemente, será um dos itens do Edital referente ao Concurso.
EDITAL SAI ATÉ JULHO
Como relata o jornalista Fernando Patriota — que cobriu esta sessão extraordinária do Pleno para a Coordenadoria de Comunicação Social do Judiciário —, até inícios do próximo mês de julho, será publicado o Edital do Concurso, inclusive revelando o número de vagas e todo o programa, com as disciplinas cujo conhecimento é necessário para que os candidatos inscritos possam ser aprovados, em cada um dos cargos citados.
Uma vez aprovada a Resolução que trata do Concurso Público para o Tribunal de Justiça, o presidente da mais alta Corte Judiciária do Estado, desembargador Antônio de Pádua, comentou para seus pares, no Tribunal Pleno, que “esta é mais uma meta que será cumprida em minha Administração, mesmo porque todos sabemos da necessidade de pessoal nas Comarcas e, por isto, vamos realizar, sim, o concurso público ainda no corrente ano".
VENCIMENTOS DE CADA CARGO
Depois da aprovação, no ano passado, do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações) do Tribunal de Justiça da Paraíba, esta é mais uma importante etapa do programa de modernização, aperfeiçoamento e valorização do pessoal do Poder Judiciário, que está sendo posto em prática pela atual Mesa Diretora do TJ-PB, presidida pelo desembargador Antônio de Pádua Lima Montenegro.
Os vencimentos básicos para os cargos deste novo Concurso Público do TJ-PB têm a seguinte remuneração:
* Analista Judiciário – Nível Superior = R$ 2.046,00;
* Técnico Judiciário – Nível Médio = R$ 1.584,00; e
* Auxiliar Judiciário – Nível Fundamental = R$ 1.210,00.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Urna terá foto do candidato a vice-prefeito
A mudança na tela da urna cria também a necessidade de entrega da foto do candidato a vice-prefeito no hora do registro da candidatura. A partir de agora, os candidatos, partidos e coligações que fizerem o registro devem incluir, além da foto do candidato a prefeito, a fotografia do vice que integra a chapa.
Fonte: Agência Estado
terça-feira, 17 de junho de 2008
A palavra
Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida de cada dia; a sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa.
Agora sei que outro dia eu disse uma palavra que fez bem a alguém. Nunca saberei que palavra foi; deve ter sido alguma frase espontânea e distraída que eu disse com naturalidade porque senti no momento - e depois esqueci.
Tenho uma amiga que certa vez ganhou um canário, e o canário não cantava. Deram-lhe receitas para fazer o canário cantar; que falasse com ele, cantarolasse, batesse alguma coisa ao piano; que pusesse a gaiola perto quando trabalhasse em sua máquina de costura; que arranjasse para lhe fazer companhia, algum tempo, outro canário cantador; até mesmo que ligasse o rádio um pouco alto durante uma transmissão de jogo de futebol...mas o canário não cantava.
Um dia a minha amiga estava sozinha em casa, distraída, e assobiou uma pequena frase melódica de Beethoven - e o canário começou a cantar alegremente. Haveria alguma secreta ligação entre a alma do velho artista morto e o pequeno pássaro cor de ouro?
Alguma coisa que eu disse distraído - talvez palavras de algum poeta antigo - foi despertar melodias esquecidas dentro da alma de alguém. Foi como se a gente soubesse que de repente, num reino muito distante, uma princesa muito triste tivesse sorrrido. E isso fizesse bem ao coração do povo; iluminasse um pouco as suas pobres choupanas e as suas remotas esperanças.
(A Palavra, Rubem Braga. In: - . Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record/Altaya, 1993, pp. 157-58, "Mestres da Literatura Brasileira e Portuguesa", n. 27.)
domingo, 15 de junho de 2008
Casamento e separação verde
Para casar, noivos teriam de plantar 10 mudas de árvores; para se separar, 25.
Medida valeria também para construção de imóveis e compra de carros novos.
Deputado Manato (PDT-ES), que propõe o plantio de mudas de árvores quando alguém casar ou se divorciar. Um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados pode tornar obrigatório o plantio de mudas de árvores toda vez que alguém casar, se divorciar, comprar carro zero quilômetro ou construir imóveis residenciais e comerciais.
Pelo projeto, do deputado Manato (PDT-ES), noivos teriam que plantar 10 mudas de árvores para casar. No divórcio, a conta aumentaria: 25 mudas. No caso da compra de veículos, são 20 mudas para carros novos, 40 para os de médio porte e 60 para veículos pesados. Construtoras seriam obrigadas a plantar 10 mudas para cada imóvel residencial e 20 para cada unidade comercial.
Por uma conta conservadora com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sindicato da construção civil e dos fabricantes de veículos, se for transformado em lei, o projeto obrigará o plantio de pelo menos 65 milhões de árvores por ano pelo país.
Deputados propõem dias do Macarrão, da Esperança e do sono. Veja alguns dos projetos 'criativos' apresentados por parlamentares:
Dep. Máximo Damasceno (Prona-SP) - Torna contravenção penal o beijo lascivo entre pessoas do mesmo sexo em público.
Dep. Lincoln Portela (PL-MG) - Institui o dia nacional do "sono" a ser comemorado no dia 06 de abril.
Dep. Nice Lobão (PFL-MA) - Dispõe sobre o fornecimento de coletes a prova de balas para jornalistas.
Dep. Máximo Damasceno (Prona-SP) - Intitui o dia 1 de outubro como o Dia Nacional da Verdade.
Dep. Nelson Marquezelli (PTB-SP) - Declara o suco de laranja bebida oficial nas recepções, eventos e festas promovidas pelo governo brasileiro.
Dep. Celso Russomanno (PP-SP) - Propõe a alteração da lei para a substituição da palavra "estupro" pela expressão "assalto sexual".
Dep. Máximo Damasceno (Prona-SP) - Intitui o "dia da esperança" a ser comemorado no dia 31 de dezembro.
Fonte: G1
"Paraíba meu amor" é destaque na imprensa nacional
Filme foi feito por Bernand Robert-Charrue durante São João de Campina Grande em 2007.
O Festival de Montreaux vai fazer uma homenagem ao forró, no dia 11 de julho. O evento será realizado entre os dia 4 e 19 de junho, na Suíça, e também vai exibir o documentário "Paraíba meu amor", do cineasta suíço Bernand Robert-Charrue, que rodou parte do filme durante o São João de Campina Grande em 2007.
A programação do festival prevê a exibição do documentário na sala Miles Davis, seguida das apresentações de Chico César, Trio Tamanduá, Flávio José, Pinto do Acordeon e Aleijadinho de Pombal.
O sanfoneiro Dominguinhos, que faz parte do filme, não estará no festival porque tem medo de avião. “Não viajo mais de avião. É uma pena porque a festa vai ser bonita”, disse o músico, lembrando a homenagem que será feita no evento para Luiz Gonzaga.
Robert-Charrue passou esta semana em Campina Grande (PB)para aproveitar as festas juninas e prestigiar o show de Dominguinhos, no domingo (8), no palco principal do Parque do Povo. “Campina Grande tem os melhores músicos de forró pé-de-serra. Sou um apaixonado pelo ritmo”, disse.
O diretor pretende começar uma campanha de promoção do forró no exterior. O documentário tem duração de 80 minutos e traça uma linha paralela entre a representatividade do forró na cultura do nordestino e a vida na seca.
O filme intercala entrevistas e apresentações de Chico César, nascido no Sertão do paraibano, Aleijadinho de Pombal, Trio Tamanduá, Pinto do Acordeon e o grupo Os 3 do Nordeste. “O filme será lançado no cinema suíço e depois na TV européia. Inicialmente, o projeto era apenas para a televisão, mas houve a demanda do cinema. É um efeito raro, pois quando a TV se interessa, o cinema não quer.”
Agradecimento
O lançamento do documentário em solo brasileiro aconteceu em João Pessoa, no dia 10 de março deste ano. Em Campina Grande, a avant-première ocorreu no dia 11. Em Patos, o evento aconteceu no dia 15 de março. As exibições do filme foram feitas apenas como agradecimento aos moradores da região, pois estas cidades serviram de cenário para o filme. Antes disso, o filme foi apresentado na cidade alemã de Karlsruhe, em 25 de janeiro.
Descoberta do ritmo
Bernard-Charrue disse ao G1 que descobriu o forró pé-de-serra quando esteve em Olinda (PE), em 2005. “Fui ao bar Bodega e tinha um trio de forró tocando lá. Nunca tinha ouvido e fiquei muito interessado. Depois, segui para o Rio de Janeiro para comprar CDs, mas não encontrei muita coisa.”
A águia e a galinha - Uma metáfora da condição humana
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
- De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...
E Aggrey terminou conclamando:
- Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos . Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
(Autor: Leonardo Boff)
( Co-autor: James Aggrey - Natural de GAMA, pequeno país da África Ocidental. Político que defendia a liberdade.)
Parafuso de cabo de serrote
A bodega da rua enladeirada
Meia dúzia de portas arqueadas
E uma grande ingazeira na esquina
A ladeira pra frente se declina
E a calçada vai reta nivelada
Forma palmos de altura de calçada
Que nos dias de feira o bodegueiro
Faz comércio rasteiro e barateiro
Num assoalho de lona amarelada.
Se espalha uma colcha de mangalho:
É cabestro, é cangalha e é peixeira
Urupema, pilão, desnatadeira
Candeeiro, cabaço e armador
Enxadeco, fueiro, e amolador
Alpercata, chicote e landuá
Arataca, bisaco e alguidar
Pé de cabra, chocalho e dobradiça
Se olhar duma vez dá uma doidiça
Que é capaz do matuto se endoidar.
É bodega pequena cor de gis
Sortimento surtindo grande efeito
Meia dúzia de frascos de confeito
Carrossel de açúcar dos guris
Querosene se encontra nos barris
Onde a gata amamenta a gataiada
Sacaria de boca arregaçada
Gargarejo de milhos e farelos
Dois ou três tamboretes em flagelo
Pro conforto de toda freguesada.
No balcão de madeira descascada
Duas torres de vidro são vitrines
A de cá mais parece um magazine
Com perfume e cartelas de Gillete
Brilhantina safada, canivete
Sabonete, batom... tudo entrempado
Filizolla balança bem ao lado
Seus dois pratos com pesos reluzentes
Dá justeza de peso a toda gente
Convencendo o freguês desconfiado.
A Segunda vitrine é de pão doce
É tareco, siquilho e cocorote
Broa, solda, bolacha de pacote
Bolo fofo e jaú esfarofado
Um porrete serrado e lapidado
Faz o peso prum março de papel
Se embrulha de tudo a granel
E por dentro se encontra uma gaveta
Donde desembainha-se a caderneta
Do freguês pagador e mais fiel.
Prateleiras são tábuas enjanbradas
Com um caibro servindo de escora
Tem também não sei qual Nossa Senhora
Com um jarrinho de louça bem do lado
Um trapézio de flandres areados
Um jirau com manteiga de latão
Encostado ao lado do balcão
Um caneiro embicando uma lapada
Passa as costas da mão pelas beiçadas
Se apruma e sai dando trupicão.
Tem cabides de copos pendurados
E um curral de cachaça e de conhaque
Logo ao lado se vê carne de charque
Tira gosto dos goles caneados
Pelotões de garrafas bem fardados
Nas paredes e dentro dos caixotes
Tem rodilha de fumo dando um bote
E um trinchete enfiado num sabão
Bodegueiro despacha a um artesão
Parafuso de cabo de serrote.
sábado, 14 de junho de 2008
Somos livres?
Lazer é o nome que damos a tudo isso que constantemente nos falta. O lazer não é algo que podemos abandonar em nome do trabalho. Em geral, é o que deixamos de lado quando estamos na luta pela sobrevivência. Mas é o nosso lazer que nos ensina e nos prepara para sermos seres humanos melhores, mais elaborados, inclusive no trabalho e, sobretudo, em relação a nossa família e amigos. É neste mundo que recarregamos nossas energias para os esforços que temos que fazer em nosso dia a dia.
Onde entra a liberdade neste caso? O lazer não é só um pacto que fazemos com a liberdade, mas a chance de expandi-la para todas as esferas da nossa vida. Liberdade é o nome que se dá ao fato de que escolhemos nossos rumos. Se não escolhemos não somos livres. O fato de que não temos tempo para o lazer prova que não temos liberdade. Ou que não sabemos usá-la. Uma parte da vida se perde aí. O problema maior da liberdade é que a vida também pode ficar meio sem sentido quando não pensamos no que estamos fazendo com ela. A liberdade é, portanto, mais do que algo que se tem ou não se tem, que se sabe ou não se sabe usar. Ela é uma capacidade de pensar na própria vida e de optar de modo responsável pelas próprias escolhas.
A liberdade é algo que faz parte do ser humano. Ninguém pode sentir que se tornou um ser humano sem que tenha tomado a liberdade como algo seu. Esta é uma idéia que vem de não muito tempo atrás. É uma idéia moderna que apareceu junto com o desejo humano que cada indivíduo tem de ter posse sobre si mesmo. Liberdade não é apenas algo que nos limita desde que pensamos que a de um termina onde começa a de outro. É mais que isso. Liberdade é a capacidade de organizar a vida para que trabalho e lazer possam ser possíveis. Mas, sobretudo, é ter consciência de si dentro destas dimensões da vida.
Márcia Tiburi
* Originalmente publicado na Revista De Mulher para Mulher, n. 1; p.64 e 65.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Cérebro fantástico
qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria
e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Repassando...
Da Redação
O internauta que testemunhar crimes como pornografia infantil e exploração sexual de menores na Web tem à sua disposição diversas formas para fazer uma denúncia.
O site Denunciar.org.br, da ONG de preservação dos direitos humanos na rede SaferNet, recebe relatos que são encaminhados diretamente ao Ministério Público. Fatos relacionados a sites internacionais são repassados para hotlines e listas estrangeiras de combate à pedofilia na Internet. Todas as denúncias são anônimas.
Se preferir, o internauta pode encaminhar denúncias também à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, a Procuradorias Regionais da República, a Procuradorias da República ou a Procuradorias da República nos Municípios.
As denúncias também podem ser feitas em delegacias ou pelo Disque Denúncia Nacional, discando 100 de qualquer telefone do país. O serviço funciona das 8:00 às 22:00h, inclusive finais de semana e feriados. A ligação, gratuita e anônima, é destinada a denúncias de crimes contra os direitos humanos como pornografia infantil e crimes de ódio e discriminação. É coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos - SEDH.
Outra possibilidade é enviar carta à Procuradoria Geral da República para o endereço SAF Sul, Quadra 4, Conjunto C - CEP: 70050-900 - Brasília, Distrito Federal.
Dicas de segurança
Veja, a seguir, algumas dicas práticas para estimular a navegação segura de crianças na Internet:
Procure manter o computador em uma área comum da residência e tente observar, esporadicamente, quais são os sites que a criança está visitando e com quem ela está conversando em salas de bate-papo e mensageiros eletrônicos.
Conheça melhor quais são as ferramentas que seu filho utiliza na rede. Saiba como adicionar ou remover contatos do MSN, analisar histórico de navegação e identificar se a sala de bate papo que ele freqüenta é própria para a idade dele.
Fique atento para que seu filho não marque encontros com pessoas conhecidas na Internet sem que você o autorize. Se a permissão for dada, agende o encontro em local público e acompanhe-a.
Preste atenção ao criar senhas para comunicadores instantâneos e preencher cadastros em sites e serviços. Instrua seus filhos para que eles informem o menor número possível de dados pessoais, como endereço residencial e telefones.
Questione as crianças a respeito das páginas que estão visitando. Saiba como chegaram até os endereços eletrônicos e o que estão procurando. Se detectar páginas suspeitas, explique aos seus filhos os motivos pelos quais eles devem evitar tais conteúdos.
Evite colocar fotos da criança com biquínis ou fantasias que deixam o corpo muito à mostra em sites para que ela não seja veiculada entre criminosos ou despertem o interesse deles.
Leia mais sobre segurança das crianças na Web no especial do UOL Tecnologia.
Fonte: www.uol.com.br
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Comício em beco estreito
Em tempo de eleição
Não carece de arrodei
Nem dinheiro muito não
Basta um F-4000
Ou qualquer mei caminhão
Entalado em beco estreito
E um bandeirado má feito
Cruzando em dez posição.
Um locutor tabacudo
De converseiro comprido
Uns alto-falante rouco
Que espalhe o alarido
Microfone com flanela
Ou vermelha ou amarela
Conforme a cor do partido.
Uma ganbiarra véa
Banguela no acender
Quatro faixa de bramante
Escrito qualquer dizer
Dois pistom e um taró
Pode até ficar melhor
Uma torcida pra torcer
Aí é subir pra riba
Meia dúzia de corruto
Quatro babão, cinco puta
Uns oito capanga bruto
E acunhar na promessa
E a pisadinha é essa:
Três promessa por minuto.
Anunciar a chegança
Do corruto ganhador
Pedir o "V" da vitória
Dos dedo dos eleitor
E mandar que os vira-lata
Do bojo da passeata
Traga o home no andor.
Protegendo o monossílabo
De dedada e beliscão
A cavalo na cacunda
Chega o dono da eleição
Faz boca de fechecler
E nesse qué-ré-qué-qué
Vez por outra um foguetão.
Com voz de vento encanado
Com os viva dos babão
É só dizer que é mentira
Sua fama de ladrão
Falar dos roubo dos home
E tá ganha a eleição.
E terminada a campanha
Faturada a votação
Foda-se povo, pistom
Foda-se caminhão
Promessa, meta e programa...
É só mergulhar na Brahma
E curtir a posição.
Sendo um cabra despachudo
De politiquice quente
Batedorzão de carteira
Vigaristão competente
É só mandar pros otário
A foto num calendário
Bem família, bem decente:
Ele, um diabo sério, honrado
Ela, uma diaba influente
Bem vestido e bem posado
Até parecendo gente
Carregando a tiracolo
Sem pose, sem protocolo
Um diabozinho inocente".
terça-feira, 10 de junho de 2008
Culpado ou inocente
- Senhoras e senhores do júri, eu tenho uma surpresa para todos vocês - disse, olhando para o relógio. - Dentro de um minuto, a pessoa presumivelmente assassinada, neste caso, vai entrar neste tribunal.
E olhou para a porta. Os jurados, surpresos, também olharam.
Um minuto passou. Nada aconteceu. O advogado, então, completou:
- Realmente, eu falei e todos vocês olharam com expectativa. Portanto, ficou claro que vocês têm dúvida, neste caso, se alguém realmente foi morto, por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente.
Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.
Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredito:
- Culpado!
- Mas, como? - perguntou o advogado. - Vocês estavam em dúvida, eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta!
E o juiz esclareceu:
- Sim, todos nós olhamos para a porta, mas o seu cliente, não.
P.S. Não basta ter um bom advogado, tem que ser inocente...
Sport promete "dar sangue" contra o Corinthians
Coisas que a vida ensina depois dos 40
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas falam dos outros, e de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
(Artur da Távola)
domingo, 8 de junho de 2008
Recordo ainda... E nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada fora após segui... Mas, ai,
Embora idade e senso eu aparente,
Não vos iluda o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
(QUINTANA, Mário. Soneto II. In: ─ . A Rua dos Cataventos; org. Tânia F. Carvalhal. São Paulo: Globo, 2. ed., 2005, pp. 20, “Coleção Mario Quintana”.)
sábado, 7 de junho de 2008
Diga-me com quem andas...
Não tenho dúvidas de que isso é verdade. E fico preocupado quando penso que as amizades que prezamos, pelo menos enquanto somos jovens e estamos formando nosso caráter, surgem por acaso, seguindo um processo de seleção imaturo e pouco ligado a conseqüências futuras.
Pois recebi um texto inspiradíssimo de autoria atribuída a Marcos Lara Resende, que divido com você:
“Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.”
Esse belo texto provoca uma reflexão: amizades são tão importantes que deveria haver um vestibular. Vestibular pra ser meu amigo. Só vai passar quem souber nutrir a verdadeira amizade...
Luciano Pires
O jeito é continuar rindo...
Sr. João, o Sr. está em muito boa forma para 40 anos! - diz o médico.
- E eu disse ter 40 anos?
- Quantos anos você tem, então? - indaga o médico.
- Fiz 57 em Maio que passou!
- Puxa! E quantos anos tinha seu pai quando morreu?
- E quando foi que eu disse que meu pai morreu?
- Oh, desculpe! Quantos anos tem seu pai?
- 81!
- 81? Que bom! E quantos anos tinha seu avô quando morreu?
- Eu disse que ele morreu?
- Sinto muito. E quantos anos ele tem?
- 103, e está muito bem de saúde!
- Fico feliz em saber. E seu bisavô? Morreu de que?
- Eu disse que ele tinha morrido?
Ele está com 124 e vai casar na semana que vem!
- Agora já é demais! - diz o médico revoltado - Por que um homem de 124 anos
iria querer casar?
- Eu disse que ele QUERIA casar?
Queria coisa nenhuma, ele engravidou a moça...
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Tana de Godô: Um ser humano formidável e especial
Francisco Cardoso Bispo é especial e singular na expressão literal do termo. Amigo fiel e dedicado, disposto e trabalhador, Tana de Godô, como é conhecido popularmente, tem lugar de destaque na geografia humana da rua de baixo, ao lado de Rita, Luciano e família e Luciana e família.
Foi pedido meu, atendido prontamente, os nomes do casal de filhos. Morávamos vizinhos a eles na rua de baixo, quando de nossa permanência entre os anos de 1974 e 1976 no reduto dos Cardoso D´Arão, onde o velho ourives Benigno Ignácio Cardoso D´Arão manteve durante décadas sua casa-oficina fabricando verdadeiras relíquias em outro e prata.
Gosto muito de conversar com Tana, lembra meu sauoso pai, de quem ele era sobrinho legítimo, visto ser filho de Enedina Cardoso, filha de Onofre Benigno Cardoso e de Francisca Martinha Cruz Cardoso. Nossa avó era filha de Menandro José da Cruz e Martinha Vieira da Cruz. O filho natural do português Jerônimo Ribeiro Rosado e da piauiense Francisca Freire de Andrade era genro de Sinhozinho Vieira, importante agro-pecuarista, dono do sítio Lajedo. O sogro de Menandro Cruz era da família "Maniçoba", de Pombal.
Tana é gêmeo com Francisca Cardoso Bispo, de saudosa memória, nossa estimada e inesquecível Quinha de Mané de Peba. Quinha também era especial, assim como Zé, Chico, Salete de Benigno, enfim, todos da descendência de Enedina cardoso Bispo e Godofredo Bispo, extensivo aos Cardoso D´Arão e suas ramificações.
Há horas que paro para pensar quantas vezes Tana é chamado para nos ajudar com caixas pesadas com mantimentos que minhas queridas tias enviam regularmente, estando sempre pronto a auxiliar da melhor forma possível, nunca se negou, em hipótese alguma, a fazer favores, razão pela qual é extremamente querido por todos.
Nas conversas que tenho com Tana, invariavelmente a figura de Biró de Onofre é referência, pois busco na memória do querido primo legítimo fatos e detalhes da vida do homem com quem convivi pouco tempo, tendo em vista que era bem pequeno quando do seu falecimento.
Tana me conta sobre diversas, inúmeras, incontáveis pescarias realizadas com Biró de Onofre. Varavam noites estendendo galões ao longo do percurso do rio Piancó, bem como em açudes próximos ou distantes. Meu pai tinha verdadeira devoção de amizade e consideração pelo dileto sobrinho, sendo esta uma das razões por que também me despertou de forma intensa o carinho por Tana de Godô, extensivo aos demais familiares, todos extremamente respeitados e considerados conforme reza a tradição sertaneja.
Trabalhador incansável, Tana herdou costumes dos velhos troncos sefaraditas, como o gosto em trabalhar a terra, vê-la produzir. Essa é uma marca indelével do povo semita, gostar de trabalhar o chão, semeá-lo, cultivá-lo, colher seus frutos.
Quando vou a Pombal procuro de imediato saber onde está Tana, o que está fazendo, sempre obtendo respostas positivas e animadoras, pois o progresso e o bem-estar dos nossos entes queridos devem nortear todas as prerrogativas do imaginário de qualquer pessoa.
Tana é sinônimo de nobreza, de amizade, de confiança, de dedicação e de zelo pela família. É um típico representante da riqueza humana que faz da rua de baixo um lugar mágico e especial dentro do espaço urbano da velha terra de Maringá.
Pessoas bondosas e honestas, amigas e sinceras, enriquecem a rua de baixo, há tempos imemoriais. A rua de baixo sempre foi conhecida por isso, por abrigar gente boa, da melhor qualidade.
Causa-me tristeza ver as pessoas da rua de baixo ser submetidas a verdadeiro suplício quando das enchentes. Em 1977, bem como em 1985, presenciei calamidades inenarráveis se abaterem sobre os moradores da antiga e tradicional localidade urbana pombalense. Ruíram casas, as quais abrigaram sonhos, vidas, esperanças, coisas do cotidiano.
Minha tia Corinta me disse que a casa onde Tana e a família residem é um apêndice do terreno que Enedina construiu sua casa, depois de ser atendida pelo próprio presidente Vargas, a quem escreveu solicitando ajuda.
Tana, figura humana magistral, pessoa boníssima a quem dedico afeto e amizade, respeito e consideração, aceite essa humilde homenagem do seu primo que muito lhe estima, pois estás sempre presente em minha memória, em meu apreço, em minhas recordações imorredouras.
(*) José Romero Araújo Cardoso. Primo legítimo de Francisco Cardoso Bispo (Tana de Godô)
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Essa eu recebi por e-mail.
Uma mulher chegou em casa e disse para o marido:
- Lembra as enxaquecas que eu costumara ter toda vez que nós íamos fazer amor? Estou curada.
- Não tem mais dor de cabeça? Perguntou o marido.
A esposa respondeu:
- Minha amiga Margarete me indicou um terapeuta que me hipnotizou.
O médico me disse para ir parafrente do espelho, me olhar bem no espelho e repetir para mim mesma:
"Não tenho mais dor de cabeça, não tenho mais dor de cabeça, não tenho mais dor de cabeça."
Fiz isso e a dor de cabeça parece que sumiu.
O marido respondeu:
- Que maravilha!
Então a esposa falou para o marido:
- Nos últimos anos você não anda muito interessado em sexo e nesse período eu não tenho tido dor de cabeça. Por que você não vai ao terapeuta e tenta ver se ele te ajuda a ter interesse em sexo novamente.
O marido concordou, marcou uma consulta e alguns dias depois estava todo fogoso para uma noite de amor com a esposa. Então foi correndo para casa e entrou arrancando a roupa e arrastando a esposa para o quarto. Colocou a esposa na cama e disse para ela:
- Não se mova que eu já volto.
Ele foi ao banheiro e voltou logo depois, pulou na cama e fez amor de maneira muito
apaixonada, como nunca tinha feito com a esposa antes. A esposa falou:
- Juca, foi maravilhoso!
O marido disse novamente para a esposa:
- Não saia dai que eu volto logo. Foi ao banheiro e a segunda vez foi muito melhor que a primeira.
A mulher sentou-se na cama, a cabeça girando em êxtase com a experiência. O Marido disse outra vez:
- Não saia daí que eu volto logo. Foi ao banheiro.
Desta vez a esposa foi silenciosamente atrás dele e quando chegou lá o marido olhava para o espelho e dizia:
- "Não é minha esposa. Não é minha esposa. Não é minha esposa."
O velório do marido será amanhã na capela 13 do cemitério da saudade.
Sarkosy e seus seis cérebors
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Parabéns Dagvan
Que Deus coloque em sua vida grandes bençãos, saúde e alegria. E o mais você conseguirá.
Parabéns!
Feliz aniversário!
É o que deseja o seu amigo e o blog.
Vereadora que só teve um voto toma posse em cidade do Piauí
A vereadora Carmem Lucia Portela Santos (PSB) assumiu o cargo após o vereador Miguel Nascimento ter sido cassado pela Justiça Eleitoral.
Após a cassação de Nascimento, assumiria a vaga Reginaldo Santos, cunhado da vereadora, que morreu em um acidente de carro. O caminho ficou aberto para Carmem, que era sua suplente no partido, com seu único voto, alcançar o cargo na Casa e um salário de R$ 1.300.
"A gente fica triste, mas é determinação da Justiça, então, temos de cumprir a lei", disse o presidente da Câmara, que deu posse a Carmem na segunda-feira, quando a conheceu.
No dia da posse, ainda de acordo com o relato de Bacelar, a vereadora disse em discurso que estava ali representando o cunhado e para cumprir uma determinação da Justiça Eleitoral. A reportagem não conseguiu localizar a vereadora na tarde de ontem.
Segundo dados do IBGE de 2007 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o município tem 3.713 habitantes.
Em torno de 3.000 pessoas estavam aptas a votar nas eleições para vereador em 2004 em Pau d'Arco do Piauí, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Fonte:
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
terça-feira, 3 de junho de 2008
Projeto de pombalense leva conhecimento sobre Josué de Castro as escoas públicas
DA REDAÇÃO Conhecimento sobre a realidade social do país e formação humana levados a estudantes de escolas públicas municipais e estaduais da zona urbana. Trata-se do Projeto de Extensão sobre Josué de Castro da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), coordenado pelo professor Romero Cardoso, juntamente com o professor e subcoordenador do projeto, Benedito Vasconcelos Mendes. O objetivo do projeto consiste em consolidar a cidadania através das discussões sobre o pensamento pregado por Josué de Castro acerca da problemática da fome e luta para se conquistar uma situação digna a todos e pacífica.
O projeto foi aprovado pela comissão julgadora da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da Uern, em abril. Por meio de palestras e exibição do documentário do cineasta Sílvio Tendler, que retrata a história de Josué de Castro, estudantes da rede pública municipal e estadual de ensino se aproximam da vida e dos ensinamentos do autor de Geografia da Fome e Geopolítica da fome, obras mais conhecidas do intelectual. O autor tornou-se personalidade reconhecida no cenário mundial em virtude de suas teorias sobre a manifestação de uma dura expressão do subdesenvolvimento: a fome. Josué de Castro também deixou lições de engajamento ideológico em sua própria realidade e história de vida.
Segundo o coordenador do projeto, professor Romero Cardoso, a opção em abordar a história do autor, é baseada na contribuição humana e social deixada por Josué de Castro. "Ele foi o mais brilhante cientista brasileiro. Sempre que a Organização das Nações Unidas (ONU) se reunia, ele era peça indispensável para discutir questões humanitárias.
Ele está sendo retratado para ressaltar lições de cidadania e descobrir subterfúgios do poder, consolidado na temática da fome e o reconhecimento da exploração com origem histórica", afirma Romero Cardoso.
Ainda de acordo com ele, o projeto de extensão marca a participação da Uern na comemoração do centenário de nascimento do cientista pernambucano que conquistou respeito mundial, mas que ainda é pouco conhecido no Brasil.
Apesar do reconhecimento exterior da importância de Josué de Castro, engajado na tentativa de criar uma teoria explicativa para a triste realidade do subdesenvolvimento, da pobreza, da miséria, ele ainda é ignorado no Brasil. Segundo Romero Cardoso, na própria escola, são poucos os que o conhecem. "Na escola, estudantes e professores ficaram impressionados, eles não conheciam Josué de Castro. Nunca ouviram falar. Na verdade, a ditadura militar tentou excluí-lo e escamoteá-lo", declara o professor e coordenador do projeto.
O cronograma de visitas às escolas contempladas pelo projeto, sete municipais e sete estaduais, foi iniciado no dia 27 de maio de 2008, com professores e alunos do ensino fundamental do Colégio Evangélico Leôncio José de Santana. A previsão é de que o projeto se estenda até outubro deste ano.
QUEM FOI JOSUÉ DE CASTRO -Em 1964, aos 56 anos, o então embaixador do Brasil junto aos Órgãos das Nações Unidas, em Genebra, Josué de Castro, teve seus direitos Políticos cassados. lnterrompia-se, pelo arbítrio, a profícua atividade intelectual do humilde médico brasileiro que, aos 21 anos, iniciara sua atividade clinicando na Cidade do Recife e chegara a representante do Governo de seu País. Longa foi a caminhada deste inconformado nordestino que se tornou mundialmente conhecido por seus livros, cargos que ocupou, funções que desempenhou, organismos que criou e aulas que ministrou, no Brasil e no Exterior.
Entretanto, o que mais o notabilizou foi, sem dúvida, a eleição de um tema até por ele mesmo considerado bastante delicado e perigoso, a fome. E foi contra ela, em toda a sua extensão e manifestações, que travou o bom combate de sua vida.
A publicação, em 1946, da primeira edição de Geografia da Fome, seu mais conhecido livro já traduzido em 25 idiomas, assinala o início das denúncias que pretendeu levar, a seus patrícios e ao mundo, acerca desse grave flagelo que, ainda hoje, assola a humanidade. Seguiram-se a Geopolítica da Fome e outros livros que terminaram por identificar o autor com o tema central de suas obras. No exílio a despeito dos muitos convites que recebeu de diferentes países, escolheu para morar a França. Criou o Centro Internacional de Desenvolvimento e voltou a lecionar Geografia Humana, na Universidade de Paris, até sua morte, em 1973, dez anos depois.
Fonte: Jornal Gazeta do Oeste - Domingo, 1º de Junho de 2008. Disponível em .<>.
Grávida está presa há três dias por tentar furtar leite
De O Globo Online:
Uma mulher grávida de seis meses está presa porque teria falado que ia furtar uma lata de leite. Patrícia Galvão Camelo, de 33 anos, está há três dias na Delegacia de Capturas.
Segundo a polícia, ela foi presa depois de tentar furtar uma lata de leite em uma padaria, no centro da capital. Patrícia Galvão está grávida de seis meses, ela disse que queria o leite porque estava desempregada e com fome, mas não chegou a levá-lo.
O delegado Antunes Teixeira disse que Patrícia Galvão não tinha passagem pela polícia e que ela só poderá deixar a cadeia se pagar fiança ou após uma determinação do juiz.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Campos de Concentração no Ceará
“E você tem visto muito horror no campo de concentração?”, pergunta o sertanejo Vicente a Conceição, personagens do romance O Quinze, da escritora Rachel de Queiroz. Os dois conversam não sobre as prisões nazistas construídas durante a Segunda Guerra Mundial, ou seja, quase três décadas depois. O diálogo diz respeito aos currais erguidos no Ceará pelos governos estadual e federal para isolar os famintos da seca de 1915, considerada uma das mais trágicas de todos os tempos no Nordeste.
O objetivo dos campos era evitar que os retirantes alcançassem Fortaleza, trazendo “o caos, a miséria, a moléstia e a sujeira”, como informavam os boletins do poder público à época. Naquele ano, criou-se o campo de concentração (era assim mesmo que se chamava) do Alagadiço, nos arredores da capital cearense, cenário do livro de Rachel, que chegou a juntar 8 mil esfarrapados, que recebiam alguma comida e permaneciam vigiados por soldados.
A segregação dos miseráveis era lei, mas chegou um momento em que o flagelo em massa era tão chocante, com uma média de 150 mortes diárias, que o governo do Estado ordenou, em 18 de dezembro de 1915, como contam os arquivos dos jornais da época, a dispersão dos flagelados, ou “molambudos”, como eram também conhecidos.
Segundo o historiador Marco Antônio Villa, autor de Vida e Morte no Sertão, durante a seca de 1915 teriam morrido pelo menos 100 mil nordestinos. Outros 250 mil migrantes para escapar da “velha do chapelão” – como a fome era conhecida no imaginário do semi-árido.
O medo das autoridades diante dos flagelados da seca tinha um antecedente. Em 1877, uma leva de cerca de 110 mil famintos saiu dos sertões e tomou as ruas de Fortaleza, assombrando os moradores que viviam a ilusão, importada de Paris, de urbanismo e civilidade. No livro A Fome, o mais consistente relato sobre o cenário de 1877 nas ruas da capital, o cientista e escritor Rodolfo Teófilo assim descreveu o que viu: “A peste e a fome matam mais de 400 por dia! O que te afirmo é que, durante o tempo em que estive parado em uma esquina, vi passar 20 cadáveres: e como seguem para a vala! Faz horror! Os que têm rede, vão nela, suja, rota, como se acha; os que não têm, são amarrados de pés e mãos em um comprido pau e assim são levados para a sepultura. E as crianças que morrem nos abarracamentos, como são conduzidas! Pela manhã os encarregados de sepultá-las vão recolhendo-as em um grande saco; e, ensacados os cadáveres, é atado aquele sudário de grossa estopa a um pau e conduzido para a sepultura”.
Memórias do horror.
O ano da graça de 1915, relatado na ficção de Rachel de Queiroz, sertaneja da fazenda Não me Deixes, no município de Quixadá (CE), seria apenas o ensaio da segregação estatal dos miseráveis. Em 1932 é que o modelo de isolamento iria vingar para valer. Na “seca de quinze” – como era chamada a estiagem – ainda não existia sequer a famosa “indústria da seca”, como se convencionou chamar a ajuda do poder federal às oligarquias nordestinas – diante das ameaças de saques e violência das legiões de famintos, os grandes proprietários de terra sempre chantagearam o governo federal, principalmente a partir dos anos de 1930, alocando recursos para a região que na maioria das vezes acabavam se revertendo em benefícios das próprias elites.
“De longe eu sentia o cheiro de podridão, chegava a tapar as ventas. Era tão forte o fedor que é como se eu o sentisse hoje, mesmo eu estando com a memória fraquinha, fraquinha”, diz Manuel Conceição Rodrigues de Sá, 87 anos, um rapaz de 15 anos durante a seca braba de 1932. Hoje, ele mora no subúrbio de Juazeiro do Norte, no Ceará, terra do Padre Cícero, personagem que já era celebrado como santo naquele tempo, pelas levas de famintos que buscavam por sua bênção. Manuel morava, então, n o município de Serra Talhada, em Pernambuco. Trabalhava como tropeiro – tocava burros com carregamento de cachaça dos engenhos da região do Cariri, no sul do Ceará, para municípios de Pernambuco e da Paraíba. “Era num sítio ali perto do Crato, só vi uma vez de perto o campo de concentração, nunca mais tive coragem de passar junto. Pense num desmantelo! Gente apodrecendo de verdade, pareciam uns urubus quando o governo mandava comida”, afirma o ex-mascate.
O cearense do Cariri Miguel Arraes de Alencar, nascido em dezembro de 1917, na cidade do Araripe, governador de Pernambuco por três mandatos, guarda também lembranças do campo de concentração do Crato, onde morou sua família. “A seca braba de 32 é muito forte em minha memória. Um dia, quando ia estudar, me deparei com três homens presos. Eram flagelados do curral da concentração. Foram presos como desordeiros, só porque ficaram revoltados com as injustiças na distribuição de comida por lá”, afirmou Arraes em conversa com este repórter, em 2002. “É uma lembrança que guardo para sempre, as histórias vindas de lá eram um horror danado.”
Pelo campo de concentração do Crato passaram cerca de 65 mil pessoas durante aquela estiagem. Ali, o governo prometia comida, água, assistência médica e oferta de trabalho. Pouco disso, no entanto, acontecia. Não havia água tratada, nem comida para todos e muita gente morria de fome ou doença e era sepultada ali mesmo. O campo se tornou um foco de tudo o que é infecção. Em alguns dias, o número de mortes de famintos alcançava a marca de 200. Há registros de pelo menos outros cinco currais no estado do Ceará, localizados em Quixeramubim, Senador Pompeu, Cariús, Ipu, Quixadá e o último nos arredores de Fortaleza, como derradeira tentativa de evitar que os famintos convivessem com a população da capital
“Eram locais para onde grande parte dos retirantes foi recolhida a fim de receber do governo comida e assistência médica. Dali não podia sair sem autorização dos inspetores do campo. Havia guardas vigiando constantemente o movimento dois concentrados. Ali ficavam retidos milhões de retirantes a morrer de fome e doenças”, diz a historiadora Kênia Rios, da PUC-SP. As estatísticas oficiais, que não conseguiam abarcar todos os alistados nos “currais”, dão conta de 73.918 “molambudos” nas seis áreas de confinamento – 6.507 em Ipu; 1.800 em Fortaleza; 4.542 em Quixeramubim; 16.221 em Senado Pompeu; 28.648 em Cariús e 16.200 no Crato, conforme uma das melhores fontes sobre o assunto, o livro Campos de Concentração no Ceará – Isolamento e Poder na Seca de 1932, de Kênia Rios.
Um sobrevivente da segregação é Antônio Siqueira da Silva, de 90 anos, que tinha 18 anos quando foi “jogado” com a família – pai, mãe e mais 12 irmãos – no “curral dos flagelados” do Crato. A família havia mudado do município de Quebrangulo, terra do escritor Graciliano Ramos, para Juazeiro do Norte, cidade hoje emendada ao Crato, em 1930. “A gente veio por causa dos milagres do meu padim Ciço. Só se falava nas obras do “meu padim” por esse mundão todo afora. Ai meu pai pegou a penca de menino, botou em cima dos burros, e chegamos aqui em Juazeiro, pois lá nas Alagoas não tinha mais como viver que preste”, diz Silva, em depoimento para o projeto Nova Geografia da Fome, do Centro Cultural Banco do Nordeste. “Chegando aqui o meu padim nos botou lá no sítio do beato Zé Lourenço, onde tinha muita fartura. O mundo todo sem nada para comer e o beato lá dando de comer a todo mundo, até irrigação já tinha.”
Seguidor do padre Cícero, Lourenço (1872 – 1946), nascido na Paraíba, chegou a abrigar cerca de mil pessoas no começo dos anos de 1930. Conhecida como o Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, a comunidade foi destruída e bombardeada – a primeira vez que as Forças Armadas usaram aviões para um massacre no Brasil – em 1937, por ordem do ministro da Guerra Eurico Gaspar Dutra, durante o governo de Getúlio Vargas. O poder central, insuflado pelas autoridades cearenses, temia que o beato pudesse transformar o seu vilarejo em mais um Canudos, episódio que ainda assombrava os militares. No massacre, teriam morrido cerca de 700 pessoas. Lourenço escapou, fugindo pela Chapada do Araripe. Doente, morreria nove anos depois, em Exu (PE), município nas cercanias do Crato.
“O sítio do beato foi ficando cheio de gente demais, ai meu pai achou melhor a gente escapar da fome lá no “curral dos flagelados”, pois o governo prometia muita esmola por lá”, diz o sobrevivente do campo de concentração Antônio da Silva. “Mas quem disse que as esmolas chegavam? Lá perdi foi seis irmãos, de fome braba. Eu mesmo só escapei porque fugi com o resto, de madrugada, ainda lembro como se fosse hoje. Era uma catinga tão feroz, meu filho, que nem dava pra dormir direito. E os urubus em cima, querendo arrancar as tripas dos falecidos.”
A história das secas que castigam a população do Nordeste desde pelo menos 1877, deixou um rastro de tragédias e mortes assombroso. Nunca foi feito um levantamento a respeito dos números de nordestinos que perderam as vidas por causa da fome nestes períodos. Os levantamentos parciais, no entanto, são assustadores. Somente entre 1877 e 1913, portanto ainda sem os números da seca de 1915, o governo federal, por intermédio do IOCS estimava que 2 milhões de pessoas haviam morrido em consequência da miséria nas estiagens. Pouco mais de 100 anos depois, a equipe do livro Genocídio do Nordeste (organizado pela Comissão Pastoral da Terra e o Ibase, entre outras organizações) repetiu o desafio de contar as vítimas da seca e chegou ao número de 3,5 milhões de mortos somente no período entre os anos de 1979 e 1984.
Fonte: Aventuras na História
Todos os créditos para
Xico Sá – Design Débora Bianchi
Projeto de extensão sobre Josué de Castro é desenvolvido nas escolas municipais e estaduais
O professor Romero Cardoso, coordenador do projeto de extensão, na companhia do prof. Benedito Vasconcelos Mendes, sub-coordenador, ambos lotados no Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (FAFIC/UERN), informa que estão previstas palestras em escolas públicas municipais e estaduais da zona urbana mossoroense.
O cronograma de visitas foi iniciado no dia 27 de maio de 2008, com professores e alunos do ensino fundamental do Colégio Evangélico Leôncio de Santana.
O projeto consiste em buscar fomentar cidadania através da ênfase às discussões sobre a importância do pensamento de Josué de Castro em escolas públicas municipais e estaduais do município de Mossoró/RN, levando em conta as prerrogativas de suas defesas, como a segurança social traduzida através do entendimento das questões que se intercalam aos dramas da fome e a luta em prol da paz.
O professor Romero Cardoso destaca que "o projeto de extensão marca a participação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte no ensejo do centenário de nascimento do importante cientista pernambucano que conquistou respeito mundial, mas que ainda é pouco conhecido no Brasil, graças ao árduo e melindroso trabalho de exclusão efetivado pela ditadura militar".
Cronograma de visita às Escolas Municipais Urbanas:
1. Colégio Evangélico Leôncio de Santana. Rua Maria Ferreira de Azevedo, 24 – Centro – Fone: 084-3315-4884. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Período: Dia 27 de maio de 2008. Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
2. Escola Ronald Pinheiro Néo Júnior. Rua Guilherme Ricardo Lima, 770 – Liberdade I – Fone: 084-3315-5120. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Período: Dia 03 de junho de 2008. Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
3. Escola Municipal Castro Alves. Rua Antônio Geraldo de Medeiros, s/n – Bom Jesus – Fone: 084-3315-5121. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Período: Dia 10 de junho de 2008. Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
4. Escola Municipal Dinarte Mariz. Rua Dr. Pedro Ciarlini, 856 – Alto São Manoel – Fone: 084-3315-5114. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Período: Dia 17 de junho de 2008. Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
5. Escola Municipal Francisco de Assis Batista. Rua Eufrásio de Oliveira, s/n – Alto da Conceição – Fone: 084-3314-3670. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Período: Dia 24 de junho de 2008. Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
6. Escola Municipal Joaquim Felício de Moura. Rua Juvenal Lamartine, s/n – Bom Jardim – Fone: 084-3315-5107. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Período: Dia 24 de junho de 2008. Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
7. Escola Municipal José Benjamin. Rua Bodoca, 211 – INOCOP São Manoel – Fone: 084-3315-5086. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Período: Dia 01 de julho de 2008. Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
Cronograma de visita às Escolas Estaduais Urbanas:
1. Escola Estadual Moreira Dias. Período: Dia 05 de agosto de 2008. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
2. Escola Estadual Onzieme Rosado Fernandes Maia. Período: Dia 12 de agosto de 2008. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
3. Escola Estadual Paulo Freire. Período: Dia 19 de agosto de 2008. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
4. Escola Estadual Monsenhor Raimundo Gurgel. Período: Dia 19 de agosto de 2008. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
5. Escola Estadual Pe. Sátyro Cavalcante Dantas. Período: Dia 26 de agosto de 2008. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
6. Escola Estadual Prof. Sólon Moura. Período: Dia 16 de setembro de 2008. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
7. Escola Estadual Santa Terezinha. Período: Dia 14 de outubro de 2008. Séries: Ensino Fundamental (6ª a 9ª séries). Carga horária: 02 hs. Ações a ser desenvolvidas: Palestra, exibição de documentário e debate.
Iuska Freire - Agecom/UERN
por: Iuska Kaliany Freire de Oliveira em 28/05/2008 17:16:41