quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Hitler era doidão

Está provado que Hitler usava todo tipo de entorpecentes conhecidos à época. Da cocaína ao ópio. Em pouco mais de mil dias e até o seu suicídio, tomou mais de 1.100 pílulas e pelo menos 800 injeções.
Mas vamos voltar um pouquinho no tempo. A Alemanha que saiu esbagaçada da I Guerra ressurgiu com vigor em vários setores, e a indústria química tinha destaque. A Bayer lançou naquela época um produto que era vendido em todas as farmácias e servia para tosse, insônia, enxaqueca e mal-estar. O nome do produto imitava outro medicamento muito popular, a aspirina. 
Esse inocente remédio chamava-se cocaína. Portanto, nada mais natural do que usar estimulantes químicos nos militares em guerra. Um exemplo simples se deu com os pilotos da força aérea alemã. Depois que o alto comando descobriu que os aviões nazistas eram presas fáceis dos aviões ingleses quando diariamente voavam sobre a Inglaterra para lançar suas bombas, esses bombardeios passaram a ser feitos somente à noite. Ocorre que os pilotos passavam o dia ansiosos, e quando sobrevoavam solo inglês na madrugada seguinte, tomavam duas pílulas de “energia”, na verdade “pervitim”, que os fazia sentirem-se relaxados e ligados. Esse medicamento foi muito usado aqui na Paraíba pelos estudantes que iriam fazer o vestibular e precisavam estudar à noite.
Foi nesse contexto que Hitler usou, e muito, todo tipo de estimulantes, inclusive quando fazia seus inflamados discursos. Lembram da época em que estava perdendo as batalhas para a União Soviética? Pois é; emburacou na morfina e foi lotado da droga que viajou para a Itália depois de passar dois dias sem dormir. No encontro com Mussolini falou por 3 horas e convenceu o outro maluco a não desistir da guerra. Até o dia do seu suicídio usou diariamente algum tipo de droga. Isso explica muita coisa. Coisas demais, por sinal.
 
Meu amigo Toinho, que já fumou uns 4 hectares de maconha ao longo da vida, contou que o uso de drogas é coisa antiga. Disse ele que um dia Jesus chamou os discípulos e pediu para cada um deles trazer um tipo diferente de droga, a fim de que Ele conhecesse que mal tão grande era aquele.
À medida que voltavam, eles batiam à porta, se identificavam e diziam o que traziam: “- Sou Paulo, trago haxixe”. Ou “- Sou Marcos e trago marijuana”, e assim por diante, até que bateram à porta: “-Sou Judas, Senhor”. “- E o que trazes, Judas?”, perguntou o Senhor enquanto abria porta.
“- Trago a Policia Federal!”.
Abraços para a família de minha leitora e amiga Ondina Perrini.
 
Marcos Pires 

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